sexta-feira, 18 de setembro de 2009

















A Verdade Nua e Crua
(The Ugly Truth)
ano de lançamento ( EUA ) : 2009
direção: Robert Luketic
atores:
Katherine Heigl , Gerard Butler , Bree Turner , Eric Winter , Nick Searcy
duração: 01 hs 36 min
sinopse:
Abby Richter (Katherine Heigl) é produtora de um programa de televisão competente e conservadora. Com os indíces de audiência caindo, seu chefe tem a ideia de contratar da concorrência Mike Chadway (Gerard Butler) do programa "A Verdade Nua e Crua". Assim, de um hora para outra, a controladora e eterna romântica Abby se vê obrigada a aceitar como colaborador um cara machista, grosseiro e "especialista" em revelar o que - realmente - atrai os homens nas mulheres. Com as relações amorosas em baixa, ela recorre aos "serviços do consultor" para conquistar o vizinho e o resultado obtido acabou sendo além do esperado. (RC)


descrição:Dirigido por Robert Luketic (Legalmente Loira) e com Katherine Heigl e Gerard Butler no elenco.
ficha técnica:
título original:The Ugly Truth
gênero:Comédia Romântica
duração:01 hs 36 min
ano de lançamento:2009
site oficial:
http://www.theuglytruth-movie.com/
estúdio:Lakeshore Entertainment / Relativity Media
distribuidora:Columbia Pictures
direção: Robert Luketic
roteiro:Nicole Eastman, Karen McCullah Lutz e Kirsten Smith, baseado em estória de Nicole Eastman
produção:Kimberly di Bonaventura, Gary Lucchesi, Deborah Jelin Newmyer, Steven Reuther, Tom Rosenberg e Kirsten Smith
música:Aaron Zigman
fotografia:Russell Carpenter desenho de produção: -->
direção de arte:
figurino:Betsy Heinmann
edição:Lisa Zeno Churgin
efeitos especiais:Furious FX / Gradient Effects / LOOK! Effects / Luma Pictures / Proof

elenco:
Katherine Heigl (Abby Richter)
Gerard Butler (Mike Chadway)
Bree Turner (Joy)
Eric Winter (Colin)
Nick Searcy (Stuart)
Jesse D. Goins (Cliff)
Cheryl Hines (Georgia)
John Michael Higgins (Larry)
Noah Matthews (Jonah)
Bonnie Somerville (Elizabeth)
John Sloman (Bob)
Yvette Nicole Brown (Dori)
Nathan Corddry (Josh)
Allen Maldonado (Duane)
Steve Little (Steve)
Dan Callahan (Rick)
Tess Parker (Bambi)
Arielle Vandenberg (Candi)
Kevin Connolly (Jim)

Critica 1

Por conta de seu papel como a médica Izzie Stevens na série "Grey''s Anatomy", Katherine Heigl se tornou uma das atuais queridinhas da América. De posse do título, ela passou a estrelar comédias românticas enquanto não está gravando para a TV, como é o caso de "A Verdade Nua e Crua", que estreia nesta sexta-feira nos cinemas do Grande ABC e de São Paulo.
Contudo, Katherine foge da figura convencional que se espera de uma atriz de filmes água-com-açúcar. Polêmica, não poupou críticas aos rumos de sua personagem em "Grey''s Anatomy" e quase foi morta na série em razão disso. Também entrou em uma discussão com o diretor Judd Apatow ao declarar que o filme "Ligeiramente Grávidos" (2007), do qual é protagonista, é sexista.
"A Verdade Nua e Crua", porém, não retrata as
mulheres de uma forma muito diferente. No longa, Katherine é a neurótica Abby Richter, produtora de TV responsável por um programa matutino. Extremamente controladora e neurótica, ela é do tipo que planeja até os temas a serem discutidos durante um encontro às escuras.
Tanta rigidez, porém, não lhe traz sorte no amor. Para piorar a situação, seu programa não tem conseguido bons níveis de audiência e sofre a ameaça de ser cancelado.
Em meio a esse cenário, ela conhece o bonitão Mike Chadway (Gerard Butler), apresentador de um programa na TV a cabo chamado "The Ugly Truth" (título do filme em inglês). Em estilo jocoso, ele fala sobre os relacionamentos amorosos simplificando tudo: homens só pensam em sexo e não estão preocupados com a inteligência das mulheres. Tudo o que Abby abomina.
Como em todo o filme do gênero, o destino os une e os dois são colocados para trabalharem juntos. Ao encontrar no médico Colin (Eric Winter) o homem de seus sonhos, Abby se rende à teoria de Mike para tentar conquistar o bom partido. Isso significa alongar os cabelos, usar roupas sensuais e demonstrar pouca retórica. Mas não é preciso muito para sacar que, no final, o par romântico do filme será outro.
Sexismo por sexismo, "Ligeiramente Grávidos" pelo menos tinha uma boa história. Em seu novo filme, Katherine se presta a uma série de cenas de pastelão que despertam a vergonha alheia, vide a passagem em que veste uma calcinha vibratória e tem um orgasmo em meio a um jantar da firma. O resultado, no entanto, surte em poucas piadas engraçadas e praticamente nenhum suspiro.

Critica 2

Certa vez, perguntei ao maestro Diogo Pacheco por que a maioria das pessoas, quando ouve música clássica, prefere ouvir sempre as mesmas. Sempre as Quatro Estações de Vivaldi, a nona Sinfonia de Beethoven, as árias de Carmen de Bizet, enfim, sempre a mesma meia dúzia de peças eruditas, dentro de um universo tão rico e gigantesco. A resposta do maestro foi rápida, simpática, elucidativa e inteligente: “Porque, quando você anda pela Avenida Paulista, junto com uma multidão de desconhecidos, como é bom, de repente, rever um amigo!” Acredito que o mesmo raciocínio possa valer para os filmes. A maioria das pessoas, de uma forma geral, gosta de ver sempre os mesmos filmes. Não literalmente os mesmos, mas filmes bastante parecidos com tudo aquilo que já foi visto antes. Talvez isso dê alguma sensação de segurança ao espectador, que sabe que não será surpreendido, que será agradavelmente conduzido por caminhos já previa e fartamente conhecidos. Algo parecido com o comportamento daquele tipo de consumidor que vai sempre ao mesmo restaurante, procura o mesmo garçom e pede o mesmo prato. Apenas este comportamento de (boa?) parte dos consumidores pode explicar que continuem sendo produzidas comédias românticas como A Verdade Nua e Crua , um filme milimétrica e sonolentamente igual a tudo aquilo que já foi feito antes no gênero. A trama fala de Abby (Katherine Heigl), a bela produtora de um programa matutino de televisão que, embora profissionalmente bem sucedida, vive em busca de um príncipe encantado. Até o dia em que ela conhece Mike (Gerard Butler, de 300), apresentador de TV que, ao vivo, passa para os seus espectadores as mais machistas e cafajestes dicas sobre relacionamentos amorosos e sexuais. Impressionante: eles vão se apaixonar! Nossa, quem poderia prever? E, acredite se quiser: até o final do filme, cada um dos protagonistas vai abandonar seus radicalismos, virarão pessoas melhores e serão felizes para sempre. Quem vai sempre ao mesmo restaurante, procura o mesmo garçom e pede o mesmo prato provavelmente vai gostar.
Critica 3

A Verdade Nua e CruaAO PONTO E SEM SANGUE
O que você espera de uma comédia romântica? Se responder que procura um texto inteligente, as chances de quebrar a cara são enormes diante da profusão de filmes do gênero de uns anos para cá. Mas verdade seja dita: seria mentira afirmar que é missão impossível encontrar algo que preste. A Verdade Nua e Crua pode ser um deles. Basta deixar a má vontade de lado e aproveitar o filme que chega ao ponto e sem sangue.A Verdade Nua e Crua é aquele tipo de filme com personagens que se odeiam do começo ao fim e você já sabe como acaba. Mas então não vale a pena assistir? Errado. E uma das razões é que os clichês ou plágios (como queira chamar) são bem aplicados e os diálogos chutam o pau da barraca no “tocante” as partes íntimas e nos termos sexuais. Este pont, para uma comédia romântica, já pode ser considerado um pequeno diferencial. E a ideia de ser mais apimentado deu um tempero no molho tradicional.Abby (Katherine Heigl) é uma produtora de televisão apaixonada pelo que faz e muito conservadora, e Mike Chadway (Gerard Butler) é um machista grosseirão apresentador de um programa recheado de baixarias e dicas para os telespectadores melhorarem suas relações amorosas. Enquanto ele segue suas máximas como “homem adora ver mulheres comendo algo em formato de pênis” ou “orgasmo falso é igual risada falsa porque funciona”, ela é aquela solteirona cheia de idealizações, romântica ao extremo e que nunca encontra seu par. E é desta ímpar – e previsível – dicotomia amorosa que o roteiro tira proveito. Hollywood adora este tipo de conflito e o público também. Não tenha vergonha de fazer parte dele. E prepare-se para encontrar discussão sexista entre os dois, ela reclamando dele, ele transformando ela, compras em lojas, uma criança, cena de ciúme, uma dança e, claro, mil licenças do roteiro para tudo se encaixar perfeitamente. Escorado apenas na dupla que mostrou boa química em cena e dirigido por Robert Luketic (Legalmente Loira), o filme aborda de uma maneira diferente o verdadeiro sabor do “quero mais” vivido intensamente por quem já se apaixonou uma vez na vida. E expressa isto numa simples e sincera frase: “estou apaixonado e não sei porque”. E pegando carona no estilo do longa, assim com ele diz que “cabelo curto não desperta ereção” e ela aprende a dizer que “homens adoram mulheres que chupam pau”, A Verdade Nua e Crua pode não ser um tesão de filme, mas dentro de suas limitações, é gozado. E seria injustiça colocá-lo na categoria “somente mais uma”. Vale o ingresso.














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