sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Critca do filme Anjos e Demonios




Critíca 1:
Anjos e Demonios: Longa baseado na obra de Dan Brown avança em relação a
"O Código Da Vinci" põe na tela mais correria do que falatório.
"Quando disseram que determinado autor escreve de forma "Cinematográfica",cuidado! Pode não ser uma recomendação, e sim um demérito. É algo que se passa com Dan Brown.
A adaptaçao "Hollywoodiana" de "O Código Da Vinci" mostrou, em 2006, que o suspense barato e o atropelo verbal do best-seller (que no papel passavam por "agilidade narrativa") tinham bem menos de cinematográfico do que poderia parecer.
Ron Howard e Tom Hanks não se deram por vencidos.
Convocaram o mesmo roteirista d'O Código, Akiva Goldsman, e tentaram evitar o erro principal do filme anterior quando deixaram a trama se mover por torrentes de explicações que não explicavam nada, a não ser que o espectador tivesse lido o romance antes.
A verborragia ainda permanece em "Anjos e Demônios".

Na verdade, seria muito difícil adaptar qualquer livro de Brown sem recorrer a um tremendo palavrório, tantas são as citações e digressoes eruditas em meio a trama.
A diferença em relação a "Da Vinci" é que o falatório e as deduções implausíveis ficam em segundo plano.
"Howard" fez basicamente um filme de ação, subjugando a erudição.
É como se o professor Robert Langdon (Hanks) tivesse passado por um curso intensivo com Jack Bauer.
Apesar de mais acelerado, o novo filme tem um ritmo mais coerente do que o anterior ao mostrar Langdon e a cientista Dra.Vetra (Ayelet Zurer) tentando salvar quatro cardeias sequestrado pelos "Iluminati", antiga organização herética que planeja (literalmente) desmontar o Vaticano.
Só não se espante com as soluções estapafúrdias achadas para concluir o roteiro.Acredite: o livro de Brown era ainda mais implausível."

(Retirado da Revista "Set",junho 2009 ediçao 263-ano 22)

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